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terça-feira, 3 de março de 2009

Basico Sobre Estrutura Geológica e Relevo do Brasil

Existem três tipos principais de estruturas geológicas no planeta: escudos cristalinos, bacias sedimentares e dobramentos modernos. No Brasil temos duas, por encontrar-se no meio da placa tectônica sul-americana, o Brasil não possui cadeias montanhosas ou dobramentos modernos. Restam, portanto:

Escudos Cristalinos: Correspondente aos primeiros núcleos de rochas emersas desde o início da formação da crosta terrestre na Era Pré-cambriana. São formadas por rochas cristalinas e ocupam cerca de 36% do território brasileiro. Os escudos cristalinos foram muito desgastados pela erosão, apresentando altitudes modestas e formas arredondadas. Nos Escudos Cristalinos encontramos minerais metálicos, dentre os escudos com potencial econômico temos: Quadrilátero Ferrífero (MG) – minério de ferro, Serra dos Carajás (PA) – minério de ferro, Serra do Navio (AP) – cassiterita e o Maciço de Urucum (MS) – minério de ferro.

Bacias Sedimentares: São as partes deprimidas dos Escudos Cristalinos que foram preenchidas com sedimentos das áreas mais altas. São formadas por rochas sedimentares e ocupam cerca de 64% do território brasileiro. No que tange ao potencial econômico destaco as seguintes bacias: Criciúma (SC) – carvão, Campos (RJ) – petróleo, Recôncavo baiano (BA) – petróleo, Mossoró (RN) – petróleo.

O relevo corresponde às formas assumidas pelo terreno (serras, montanhas, depressões, chapadas, etc.) após serem moldadas pela atuação de agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Os agentes internos são as forças tectônicas (movimentos orogenéticos, terremotos e vulcanismo), que se originam dos movimentos das placas tectônicas, alterando as formas do terreno na superfície terrestre. Os escudos cristalinos (serras), por exemplo, formam-se nas eras Pré-cambriana e Paleozóica. Suas formas atuais são resultado da modelagem exercida pela ação dos agentes externos ou agentes erosivos (chuva, vento, rios, gelo, neve, etc.), atuando durante milhões de anos sobre as formas definidas pelos agentes internos. Já as cadeias montanhosas terciárias são resultantes da ação dos agentes internos (orogênese).

No Brasil, os agentes responsáveis pela modificação do relevo brasileiro, com exceção do ser humano, são: o clima(chuvas, temperaturas) e a hidrografia (rios). Embora existam classificações anteriores, somente na década de 1940 foi criada uma classificação do relevo brasileiro considerada coerente com a realidade do nosso território. Ela foi elaborada pelo professor Aroldo de Azevedo e levava em conta as cotas altimétricas, definindo planalto como um terreno levemente acidentado, com mais de 200 metros de altitude, e planície como uma superfície plana, com altitude inferior a 200 metros. Os planaltos ocupam 59% da superfície do território, e as planícies, os 41% restantes.
No final da década de 50, o professor Aziz Ab’Sáber, discípulo de Aroldo de Azevedo, promoveu alteração nos critérios de definição dos compartimentos do relevo. A partir de então, passou-se a considerar planalto uma área em que os processos de erosão superam os de sedimentação, e planície, uma área mais ou menos plana, em que os processos de sedimentação superam os de erosão, independentemente das cotas altimétricas.
No território distinguem-se três compartimentos:
Planalto: é um compartimento de relevo com superfície irregular e altitude superior a 300 metros, no qual predominam processos erosivos em terrenos cristalinos ou sedimentares.
Planície: é um compartimento de relevo com superfície plana e altitude igual ou inferior a 100 metros, no qual predominam acúmulos recentes de sedimentos.
Depressão: é um compartimento de relevo mais plano que o planalto, no qual predominam processos erosivos, com suave inclinação e altitude entre 100 e 500 metros.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Questão de Geografia

Conforme prometido estaremos sempre publicando questões e disponibilizando seu gabarito no dia seguinte. Segue:



O amigo da Mafalda muda a posição do globo terrestre e com isso demonstra para ela que:

I - os países subdesenvolvidos não perderão mais suas idéias para os países desenvolvidos.

II - a Terra não tem cabeça nem pés e que podemos colocar no globo terrestre, por convenção, qualquer lugar na parte de "cima".
III - as posições e a distribuição dos países e continentes que dominam a imaginação mundial podem ser mudadas.
IV - podemos virar o globo de "cabeça para baixo" e fingir que nós do hemisfério sul é que estamos de "cabeça para cima".

Assinale:

(A)Se somente as afirmativas I e II estão corretas.
(B)Se somente as afirmativas III e IV estão corretas.
(C)Se somente as afirmativa I, III e IV estão corretas.
(D)Se somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.

(E)Se as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.


Abraços Calorosos!!!








sábado, 19 de abril de 2008

Lixiviação é o processo de extração de uma substância de sólido através da sua dissolução num líquido.


Processo físico de lavagem das rochas e solos pelas águas das fortes chuvas (enxurradas) decompondo as rochas e carregando os sedimentos para outras áreas, extraindo, dessa forma, nutrientes e tornando o solo mais pobre. Lavagem do solo pela chuva, que provoca carreamento de minerais solúveis, como fósforo, cálcio, nitrogênio, etc.

laterita é um tipo de solo muito alterado com grande concentracão de hidróxidos de ferro e alumínio. Este processo de alteração do solo é designado por laterização e caracteriza-se pela ocorrência de lixiviação, que ocorre pelo excesso de chuvas ou irrigação, podendo vir a formar uma crosta constituída por nutrientes do solo, como Fe e Al, impedindo assim a penetração de água até níveis de profundidade superiores ao do laterito formado. Os solos originados por este processo são também chamados solos lateríticos.

Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um estuário, rio, ou canal. Pode ser causador de redução da correnteza.

No Brasil é uma das causas de morte de rios, devido à redução de profundidade. Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos, desagregam solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento.

O assoreamento é um fenômeno muito antigo e existe há tanto tempo quanto existem os mares e rios do planeta, e este processo já encheu o fundo dos oceanos em milhões de metros cúbicos de sedimentos.

O assoreamento não chega a estagnar um rio, mas pode mudar drasticamente seu rumo. O assoreamento pode acabar com lagos.